TURBULENTO MAR

Não sei se não pensei, ou se bem pensei

e por essa razão foi que deixei o

barco a deriva, para que os oceanos da

vida o conduzisse por onde quisesse.

Lembro-me os constantes ruídos provocados

pelos encontros contra os arrecifes, as

águas barulhentas arremessando-se raivosas

contra a quilha da embarcação.

Enfrentamos tempestades, chuvas de

granizo lançadas contra as velas que impulsionavam

o barco ainda flutuante, parecia até que toda a

nossa situação revoltava a mãe natureza.

Houve de tudo inclusive noites apaixonante,

lua cheia, facho de luz sobre as águas como

que indicando o caminho a ser seguido,

não enxergamos coisa alguma...

Nada observamos, nossos corações vendados

não vimos às grandezas da vida,

nada sentimos, não houve reconciliação, e o

barco construído com tanto primor,

acabou indo a pique.

Wil
Enviado por Wil em 03/06/2011
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