Amei e amo logrado

Vez após vez

Rasgam-me olhos d’um ver assim:

De delir sensatez

E quaisquer afins

Carvoenta limalha de refolhos...

Entremez de engrossar os confins

Da traiçoeira desnudez em arroios

Vez após vez

Sem espólios, alma afebriada, vim

Rojei-me na azulada candidez

Em recíproca de nada? Sim.

Foi anseio de pascentar teus abrolhos...

Um tanto cego e alheado, outrossim

Amei e amo logrado: na tua escassez folgo