Amor meu...

Ah, amor meu!

Que não decifres os desejos meus,

Pois são loucos, inconseqüentes,

Ávidos e insolentes,

A procura de um abrigo, de um chão

Ah, amor meu!

Não me perguntes mais nada

Deixe-me ser como pássaros em revoada

Que no descortinar da madrugada

Imagina-se grande ante a imensidão