ÁGUIAS DO SENTIR...
São palavras friamente desacreditadas
Instantes que escoam para o vazio
Como se nada houvesse acontecido
Inconcebível magia deletada
No coração está selada outra face
Angústia dos desencontros marcados
Fadados a se repetir em expressões
Cantadas em palavras aos borbotões
Íntima anfitriã da ceia de meus versos
Encolhida e desprovida de liberdade e ar
Travessias de mares inundados das águas
Em epitáfio despeço a indolência vestida
E retorno assim à concha de onde jamais
Deveria ter me despido em tributo à paixão...