PRA QUE O AMOR DÊ CERTO

Há de ser o passo inicial sua desmistificação

Ele não é a redenção e nem tampouco está no mundo para ser clausura

O amor é uma mistura de grades com libertação

Não pode ser a migração do senso ao reles impulso da descompostura!

Sua bagagem aposta em nós trazendo aspectos de algo atemporal

Mas o seu clímax será processual e seu deslanche dará indícios

Amar não é pular em precipícios e nem viver de um ar ocasional

Não é um capítulo com final e nem um vendaval de desperdícios!

Por isso abraçar seu apogeu requer nudez de toda individualidade

O seu monólogo precisa ser dualidade, seu singular precisa ser plural

Seu envelhecimento terá de ser jovial, pra não perder no jogo da idade

Seu chão precisa ser toda verdade e o fogo terá de ser o sal!

No amor vitorioso ninguém domina e nem seu ego ostenta

Ele se reinventa à proporção que o perdão e o compromisso vingam

Orvalhos de paixão respingam no elo que ele sustenta

Guerras e invernos ele enfrenta e seus legados jamais se findam!

"Que me perdoe a racionalidade dos levianos, que não me julgue o pragmatismo dos aventureiros, mas é nesse amor que eu creio"

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 01/06/2011
Reeditado em 01/06/2011
Código do texto: T3007148
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