Esperança lunática.

Conte em frases, letras e falas/

Quantas palavras existem na ilusão/

Remonte, desmonte e novamente conte/

E tente ver de onde és sua fonte/

Codifique, indique, mas saiba que não a quem explique/

Então não ouse somente ouça, leia sem prepotência e respeite a imanência/

Entenderás que nunca a terás, e se houver uma chance pouquíssima vezes à sentirá/

Sem frustrações leve-a para as suas canções/

Se aproprie dela e possua-a em todas suas mutações/

Reconhecerá o que realmente é para o mal vingança/

entenderás porque sorrisos nascem após o choro da criança/

e desfrutará da verdadeira esperança/

Conte as frases, letras e falas que estes versos lhe trazem/

Mas não se engane, neles não à sementes de esperança/

Esta você à de encontrar no cofre, que esta no final do escuro porão/

Lá no profano e intimo abstracto coração/

Não se pega o que é espiritual/

Como a espera da criança/

Há esperta e alerta França/

És luta eterna, como a sabedoria e a ignorância/

A humildade e a ganância/

O mal odor e a gostosa fragrância/

Tudo é luta pela a sonhada esperança/

Ilusão Criada pelo homem para poder se entender/

Entender seu pior medo, resposta para sua covardia/

O medo de se igualar, como vegetal e animal/

Se nasce, se vive se morre...

Esperança!

Espera, esperta criança/

Na esfera, enganosa elegância/

No por vir, que não virá, viu!

Te chamarei de esperança.

guido campos
Enviado por guido campos em 01/06/2011
Código do texto: T3007026
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