Esperança lunática.
Conte em frases, letras e falas/
Quantas palavras existem na ilusão/
Remonte, desmonte e novamente conte/
E tente ver de onde és sua fonte/
Codifique, indique, mas saiba que não a quem explique/
Então não ouse somente ouça, leia sem prepotência e respeite a imanência/
Entenderás que nunca a terás, e se houver uma chance pouquíssima vezes à sentirá/
Sem frustrações leve-a para as suas canções/
Se aproprie dela e possua-a em todas suas mutações/
Reconhecerá o que realmente é para o mal vingança/
entenderás porque sorrisos nascem após o choro da criança/
e desfrutará da verdadeira esperança/
Conte as frases, letras e falas que estes versos lhe trazem/
Mas não se engane, neles não à sementes de esperança/
Esta você à de encontrar no cofre, que esta no final do escuro porão/
Lá no profano e intimo abstracto coração/
Não se pega o que é espiritual/
Como a espera da criança/
Há esperta e alerta França/
És luta eterna, como a sabedoria e a ignorância/
A humildade e a ganância/
O mal odor e a gostosa fragrância/
Tudo é luta pela a sonhada esperança/
Ilusão Criada pelo homem para poder se entender/
Entender seu pior medo, resposta para sua covardia/
O medo de se igualar, como vegetal e animal/
Se nasce, se vive se morre...
Esperança!
Espera, esperta criança/
Na esfera, enganosa elegância/
No por vir, que não virá, viu!
Te chamarei de esperança.