OUTROS DISFARCES

Quando senti em teus lábios

O sabor das salivas envenenadas

Senti o corte dos gládios

Que deixaram minhas emoções ensangüentadas.

Amo-te com tanto desespero

Que tomo atitudes desesperadas

Vez por outra pergunto-me qual foi o meu erro?

Porque a minh’alma nunca foi amada?

Nas entrelinhas de uma poesia não declamada

Deixo a essência de minha vida amorosa

Deixo rastros de minh’alma apaixonada

Que me faz escrever de forma maravilhosa

Todas as noites chorando ou sorrindo me descubro

Disfarçando-me com a própria tristeza que me cubro.

Escritor e Mestre Jailson Santos

Jailson Santos
Enviado por Jailson Santos em 25/11/2006
Código do texto: T300682
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