OUTROS DISFARCES
Quando senti em teus lábios
O sabor das salivas envenenadas
Senti o corte dos gládios
Que deixaram minhas emoções ensangüentadas.
Amo-te com tanto desespero
Que tomo atitudes desesperadas
Vez por outra pergunto-me qual foi o meu erro?
Porque a minh’alma nunca foi amada?
Nas entrelinhas de uma poesia não declamada
Deixo a essência de minha vida amorosa
Deixo rastros de minh’alma apaixonada
Que me faz escrever de forma maravilhosa
Todas as noites chorando ou sorrindo me descubro
Disfarçando-me com a própria tristeza que me cubro.
Escritor e Mestre Jailson Santos