CARTA DE AMOR

Oh! Por favor, pare!

Não rasgue sem ler

Essa carta que te chega,

Deixe-a falar!

Já que a minha sentença de morte

Sem piedade foi proferida

Por esses lábios que eu tanto beijei

Quando nos meus ouvidos

Vibraram as palavras de despedida.

Já que não posso

Ter você para sempre

No aconchego do meu leito

E o meu peito não pode mais

Ser o ninho para tuas mãos.

Venho nessa carta,

A última que escreverei!

Dizer que ainda te amo!

E que o amor que me queima a alma

Um dia há de se apagar!

Mas, por enquanto,

Não podendo olhar

Dentro dos seus olhos

Sem que corra o risco

De mais uma vez chorar!

Nessas ultimas linhas

Desejo que seja feliz!

Mesmo que eu

Não possa ser jamais.

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 01/06/2011
Código do texto: T3006814