Quimera minha
Longe passam vertigens, traços e dores, descompassados
Como os amores que matei em mim, mas nunca o amor de mim:
E que te sorveram antes das luas e trouxe-a em passos, descompassados
Como frias feridas a que sentia em cada toque que necessito, enfim.
Mas quanto à presença, eu desperto nela e a morrer, e quando
Nesta distância tua, que de VONTADE sonho sem adejo de viver ou despertar
Que morra meu amor por ti! – mas que sem a ti eu morra esperando
Por teu desperto sono em mim, ou nunca mais acordar.