Me deixas só pela estrada.
A brisa passa pelo meu corpo desprotegido
e me torna um pedra como um ser, sem coração.
E esse empedramento me faz querer de novo, estar só.
Porque do que vale ter alguém do lado,
se arrodear o quarteirão é mais propício
do que andar pela mesma estrada, que caminho.
Estou decidindo de vez, me fazer uma nova escolha
e definitivamente concluir andar pela estrada
mais uma vez só. Sò, comigo mesmo.
E penso que envergonhar-se de mim,
e até do que é, do que escolhe é a sua
então escolha.
Propício não? Complicado não?
Para um alguém que cursou
o mesmo que outro, apenas
para provar que desse gostava.
E Agora deixa quem diz que ama,
andar só pela estrada.
Não entendo... Não entendo...
Para um novo amor.
U. J Rêgo