O Fim desde o Começo
Nestes tempos solitários onde a tarde cai pelo esquadro da janela, o frio corta o lábio calado pelo silêncio. Sinto falta da metade que talvez nunca tive. Não condiciono o tempo. Vivo, aprendo... e transpareço que talvez não tenha tempo que me faça esperar. Sou livre, sou solto, sou parte.
O peito já se abriu e num relâmpago da sorte fechou-se. Perco o desejo, mas nunca perco a vontade de amar. Amo por que vivo de doar-me, amo por que não sei negar cuidado, amo por que amo, e se soubesse o tanto que amo perder-me-ia na contagem de sentimento e deixaria assim de amar.
Não sei ao certo quem virá, nem como, mas sei que em breve os meus braços terão os cabelos perfumados, olhos falantes, sorriso largo e uma alma pra envolver. Não sei o nome, o jeito, o toque, mas estou disposto a entregar-me por completo na ânsia de fazê-la uma MULHER AMADA.