O SENTIR DO POETA À POETISA...

Poetisa...

Quem és tu, poeta, poetinha,

que escreves tão belo nas linhas,

versos que adentram em mim?

Quero saber-te, sentir-te viver-te

e quiçá vir, ir ver-te

trocando “palinhas”

sabor de balinhas desembrulhadas

do celofane rosa e verde.

Quem tu és sensível pessoa,

que palavras pulsadas entoas?

Ah, pobre de mim

que nem a mim mesmo conheço

e já quero pagar esse preço

de conhecer-te, a ti...

de doar-me, palmilhando,

a dedilhar o seu corpo...

assim, "allegro, ma non tropo",

sentir, sentir, sentir...

Casa-Escola de Arte, Serrinha-Ba, 15/02/2008 - revista em 24/08/2008

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 31/05/2011
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