O SENTIR DO POETA À POETISA...
Poetisa...
Quem és tu, poeta, poetinha,
que escreves tão belo nas linhas,
versos que adentram em mim?
Quero saber-te, sentir-te viver-te
e quiçá vir, ir ver-te
trocando “palinhas”
sabor de balinhas desembrulhadas
do celofane rosa e verde.
Quem tu és sensível pessoa,
que palavras pulsadas entoas?
Ah, pobre de mim
que nem a mim mesmo conheço
e já quero pagar esse preço
de conhecer-te, a ti...
de doar-me, palmilhando,
a dedilhar o seu corpo...
assim, "allegro, ma non tropo",
sentir, sentir, sentir...
Casa-Escola de Arte, Serrinha-Ba, 15/02/2008 - revista em 24/08/2008