- Seria amor? Ou será você?

“Diga a verdade ao menos uma vez na vida, você se apaixonou, pelos meus erros... Não fique pela metade, vá em frente minha amiga. Destrua a razão deste beco sem saída.” (3x4 – Engenheiros do Hawaii)

Seria amor? Ou será você?

O que sinto talvez não tenha nome... Talvez seja apenas algo idealizado por mim e só por mim vivido, ser humano algum deve sentir isso.

Mesmo que por mim tenha sido inventado, não tenho nome para descrevê-lo, é uma incógnita, isso; uma incógnita... Mas, esse nome não poderia ser. É muito certo, muito exato para ser o nome do que sinto.

Descreverei:

É algo que me pega nas horas em que mais penso em ti, que me eleva a qualidade de deus. Que nas noites de frio me aquece, e nas de calor, surge como uma brisa a soprar em meu peito.

Nas horas tristes, vem me consolar, me enxugar às lágrimas e me abraçar; recolher-me como um cão sem dono. E nas horas felizes faz brilhar e tornar mais radiante o meu sorriso.

Esse sentimento, também afasta meus medos. Como se eu fosse à pessoa mais forte do mundo. Como se eu jamais fosse sozinho.

Quando sozinho estou, sozinho não estou. Porque está sempre comigo, e me sinto mais completo. Roupas, e acessórios já não me satisfazem... Já não sinto fome ou sede.

O que é isso? Que a cada dia mais se apossa de minh’alma? Que queima como fogo, e marca como ferro em brasa? Faz meu coração bater mais forte, chegando a quase pular do peito, faz minhas pernas tremerem e minhas mãos suarem?

Isso é meu vicio, minha heroína.

A tua voz a me gritar pelos campos dos meus sonhos, que me fazem acordar frustrado por tudo aquilo não ser verdade. E que me fazem chorar como criança por perceber a saudade que se instala em meu peito e a distância que lhe separa de mim. Flerto com a loucura se não te vejo; se não ouço a tua voz. Teus olhos me são como um farol e me guiam em noites sombrias. Jamais me fazem perder a direção; são a minha diretriz. E neste misto de intuição e sentimentos, meus olhos brilham ao ver a tua foto na parede, ao ouvir a sua voz, e me faço à pergunta: Se é amor, ou se é você?

Respondo: “São os dois.”