HORIZONTES DISPERSOS
Que o amor enxugue as lágrimas,
alí derramadas, em versos de dor.
Que a vida amenize as lastimas
de não desfrutar do teu belo amor.
Que a alma seja resplandecente
no ensolarado de minha imaginação.
Que, novamente, brilhe no horizonte
o sol da mais linda e terna inspiração.
Que o afago das letras em versos,
traga o consolo às rimas carentes
e que, em trovas, deste universo,
deite planetas em sono delirantes.
Sabedores dos magníficos sentidos,
ao vento desliza, qual brisa afável.
Sou mais um itinerante, decidido
a cruzar os ares dos céus amáveis.
Por entre os vácuos de constelações
que se resplandecem em pleno ato,
sou de fato, garimpeiro de emoções
no afluente de amores, em meu tato.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 29 de maio de 2011.