Alquimia II
Deito meu sono na seiva que me perfuma
Acalma meus dissabores e me acaricia plena
Levito como folha movida pelo ar, serena!
No meu sonho de lembranças apagadas
O meu amor se alimenta em acordes
Em uma sinfonia rara que me consome
Tudo se transforma em beleza!
A lua se abrilhanta na doce realeza
Como um desenho delicado no céu
E nessa paisagem algo se move no azul
Uma libélula brilhante canta seu mel
Tão delicada e menina colore meu véu
A natureza presente inspira poesia
Nos versos os ramos lúdicos da alegria
Traz da noite esta lembrança no dia
Quando acordo cantante um voo longe
Vislumbra os pássaros na minha janela
Eis que percebo alquimia, uma nova era!?
São Paulo – SP
28/05/11