ARDIL DA SOLIDÃO

Pra que retornar à utopia,

beijar novamente a magia,

e trazer na solidão vazia,

aquela que partiu um dia...

Há tantos corações sozinhos

jogados ao tempo, nos caminhos

qual aves longe dos seus ninhos,

ou letras em velhos pergaminhos...

De que vale memorizar o ser amado

e guardar na alma algum passado,

quando se é em um canto jogado,

sonhando o amor no tempo ficado...

Quando se contam as horas de solidão,

se tem a certeza de ter vivido em vão,

e se espera carinhos que nunca virão,

com a alma chorosa de eterna paixão.

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 28/05/2011
Código do texto: T2999835
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