A SOLIDÃO DO POETA

Ah, chegou ao desespero!

Por amor entregou-se inteiro,

Divagou nas madrugadas vazias,

Perdido nos bares da vida.

Agora sobraram queixas...

A solidão aproxima,

Querendo lhe molestar ainda,

E as Rosas, todas amigas!

Todas, ele amou sem medida,

A cada uma, amou com loucura.

Agora com outros estão casadas,

E o poeta esquecido na mesa do bar...

Para cada, Rosa lembrada,

Um gole da pinga brava,

Para a saudade não lhe matar.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 28/05/2011
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