A SOLIDÃO DO POETA
Ah, chegou ao desespero!
Por amor entregou-se inteiro,
Divagou nas madrugadas vazias,
Perdido nos bares da vida.
Agora sobraram queixas...
A solidão aproxima,
Querendo lhe molestar ainda,
E as Rosas, todas amigas!
Todas, ele amou sem medida,
A cada uma, amou com loucura.
Agora com outros estão casadas,
E o poeta esquecido na mesa do bar...
Para cada, Rosa lembrada,
Um gole da pinga brava,
Para a saudade não lhe matar.