COMO EU TE AMEI

Quando senti em meu peito o corte do teu facão

Fechei os olhos e minh’alma pôs-se a chorar

Abri as portas do meu coração

Em vão, pois nunca pude te amar.

Com os olhos marejando perdi a razão

Perdi a mim mesmo e nunca pude me encontrar

Exaurido deixo gotas cristalinas molharem o chão

Regando a esperança de um dia você voltar.

Banho-me em prantos não em águas

Não sinto ódio nem mágoas

E nem pavor dos cortes dos metais

Pois eu sei que jamais

Existirá e se existiu não sei

Alguém que te amou como eu te amei.

Escritor e Mestre Jailson Santos

Jailson Santos
Enviado por Jailson Santos em 24/11/2006
Código do texto: T299796
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