UM POUCO DE AMOR
A secura dos desejos
Resseca meus lábios roubando-lhes o sabor
A minha boca padece de ânsias sem os teus beijos
Meus anseios morrem cansados e sedentos de amor.
Desfalecendo nos caminhos dos pensamentos andejos
Desejando até a morte uma musa sem pudor
Que mata-me todo dia e eu não vejo
É um milagre sobreviver com esta dor.
Mutilando o meu ser tão sensível
Trago em meu peito uma chaga invisível
Trago no coração sentimentos doentios
Que gemem rasgando cicatrizes de onde meu sangue jorra em rios
Mas diante do meu sofrer estas circunstancias são pequenas
Eu quero um pouco de amor apenas.
Escritor e Mestre Jailson Santos