Amor!

Como é doce esta palavra

Que soa em tua boca,

Navega entre as cordilheiras

Levando ao céu a embriaguez

Da rosa-flor pelas dunas!

Na pele nua, confesso-me

Em preces pelo silêncio

Ecoando pelo estandarte

Estendido sob olhar melancólico,

Versando paixão!

Em cada entrelinha,

Nasce uma chama acolhedora

Dançando com brisa,

Refletindo nos vitrais

A alma no conjugar das unções!

Que seja eterno

Este anverso incontido

Capataz dos sete mares,

Vivente do coração,

Único nos teares do seduzir!

Auber Fioravante Júnior

26/05/2011

Porto Alegre - RS