imagem:http://www.gabitogrupos.com

AMADO



Quando eu puser as minhas mãos
de poesia sobre seus cabelos
eu sairei desfiando versos
como se fossem fios da Eternidade
e depois os jogarei no mar
só por maldade
             Tânia Meneses

 
 
Ah, Amado
quando eu puser meu
olhar de poesia sobre o seu
desenharei nas linhas do seu rosto
versos de afagos  e de carinhosa
delicadeza
 
Quando eu puser minhas
mãos de poesia sobre sua pele
arrancarei poemas em arrepios,
suspiros e ais de desejo
 
Quando eu tocar minha
boca na poesia da sua
versos e beijos serão
rimas de amor e paixão
incendiando nossa cama.
 
Da Série UMA MÚSICA, UM POEMA, OUTRO TEXTO.