A profundeza do amor

O pesar de uma existência

Carregado de medo do porvir

É ainda um não existir.

Enfraquecido no marasmo do anoitecer

Sem os devidos créditos do entardecer.

A lua que se põe com a viúva

Enquanto o sol beija o horizonte

E em tudo observo o meu não adeus.

Enxugo às lagrimas com as nuvens

E percebo o quanto ainda lhe amo

Nem pouco, nem tanto apenas o necessário, o quanto.

Não me digas adeus, meus ouvidos não suportam ouvir.

Digas-me perdão com seu viver.

Para podermos celebrar no fim o não fim com os festejos.

Contemplar seus riscos reluzentes pelo brilho do sol

Na sua dança matinal, é desejo de vida.

Sentir seus pequenos lábios rosados tocando o meu, e o frescor de sua alma, é desejo de vida.

Por fim, neste desejo frenético, apaixonante não me digas não.

Apenas me ame

Me - ame como nunca amou e me deixe sentir seu corpo nu encostando ao meu.

Permita-me tocar sua pele com meu espírito e desejo.

E só me digas, não, se for para não parar.

Deixar me será não me abandonar.

E digas sim! Para eu entrar em ti, um sim para não ter fim.

Pois tudo isso é desejo de vida.

guido campos
Enviado por guido campos em 27/05/2011
Código do texto: T2996131
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