ESCRAVOS DO AMOR
Nos tempos de migração,
No voo da ave perdida,
Sinto em meu coração,
O quanto é triste a vida.
Voa em círculos, coitada,
A procurar certo alguém.
E minha alma cansada,
Sofre, tristonha, também.
Seu canto ecoa nos ares,
Revelando os pesares
Que sua amada deixou,
Como eu aqui sozinho,
Lamentando os carinhos
Perdido de meu ex-amor.