Coração à deriva
Buscar-te-ei, ó sol, neste dia
de nuvens e de chuvas de tristezas
que me deixam no peito,
um vazio sombrio.
Sob frias tempestades de ilusão,
o leme da situação, fugiu-me das mãos,
e à deriva, desnorteia-me a decepção
apunhalando-me o coração.
Adagadas abrem-no fendas,
para que todo o fulgor do amor
se esvaia na revolta da tormenta...
Banham-me a face águas incolor,
amargo é o teu sabor, estupida dor...
Encontrar-te-ei outra vez, ó vida minha.
Servir-me-á, ti, como guia, ó amor próprio.
A hora é de, acender todas as luzes
e findar a escuridão, abrir portas e janelas e,
mandar-te embora insana e dolorosa paixão...
Buscar-te-ei, ó sol, neste dia
de nuvens e de chuvas de tristezas
que me deixam no peito,
um vazio sombrio.
Sob frias tempestades de ilusão,
o leme da situação, fugiu-me das mãos,
e à deriva, desnorteia-me a decepção
apunhalando-me o coração.
Adagadas abrem-no fendas,
para que todo o fulgor do amor
se esvaia na revolta da tormenta...
Banham-me a face águas incolor,
amargo é o teu sabor, estupida dor...
Encontrar-te-ei outra vez, ó vida minha.
Servir-me-á, ti, como guia, ó amor próprio.
A hora é de, acender todas as luzes
e findar a escuridão, abrir portas e janelas e,
mandar-te embora insana e dolorosa paixão...