DEDUÇÃO . . .
Não me amas, dizes, mas, demonstras, me desejas
Embora me olhes, toques, insinues, não me beijas
Não me queres, gritas, mas, me buscas, aonde eu for
Deduz-se que, se não for ódio, teu sentimento é amor
E eu, sonhando os teus sonhos, os teus planos vivendo
Sinto-me um estranho, às vezes feliz, às vezes sofrendo
Mas, aqui ficarei, te esperarei, convicto que amo estou,
Até que lúcida, vislumbres em mim o que procuras, AMOR.