busca insana

Das tristezas maiores que guardo no peito

A tua ida é a mais tórrida

Minha pública derrota

Diante do desespero

O peito incessante,

Na tentativa errante de encontrar-te,

E em minhas lembranças tão distantes

Ter o acalanto para a saudade

Tu és Intensa como a chama da flâmula

Que desliza cálida sobre o vento

O tormento tão doce que espanta

Todas as vozes do meu sentimento

És a marca de uma entrega

Que se esvaiu por dentre os meus braços

Tu és a quimera

Que de pouco em pouco me faz em pedaços

E esta insana busca por teu carinho

Envenena aos poucos o meu peito

Deixa minha razão em desalinho

E em meio ao choro, emudeço

Escrita no dia 26/03/2011

22h11min

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 26/05/2011
Código do texto: T2994749
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