busca insana
Das tristezas maiores que guardo no peito
A tua ida é a mais tórrida
Minha pública derrota
Diante do desespero
O peito incessante,
Na tentativa errante de encontrar-te,
E em minhas lembranças tão distantes
Ter o acalanto para a saudade
Tu és Intensa como a chama da flâmula
Que desliza cálida sobre o vento
O tormento tão doce que espanta
Todas as vozes do meu sentimento
És a marca de uma entrega
Que se esvaiu por dentre os meus braços
Tu és a quimera
Que de pouco em pouco me faz em pedaços
E esta insana busca por teu carinho
Envenena aos poucos o meu peito
Deixa minha razão em desalinho
E em meio ao choro, emudeço
Escrita no dia 26/03/2011
22h11min