AMOR

Amá-la-ei com tanta força e sentimento

E será de um amor tão vasto, puro e amplo

Que mesmo frente ao seu total desconhecimento

Há de ser a alegria do meu riso, a lágrima do meu pranto

Na penumbra cruel de sua ignorância

E na minha ínfima condição humana

Travarei a batalha cega da infância

Em manter viva essa tênue chama

Talvez a escuridão de minha vida

Possa enfim ser guiada pelo farol

De seu sorriso, num mundo sem sol

Haverei de amá-la de um mesmo amor eterno

Transcendente, impiedoso que em todo mudo,

Em qualquer época destrói homens e cria versos

Gilmar Faustino
Enviado por Gilmar Faustino em 24/05/2011
Reeditado em 25/05/2011
Código do texto: T2990372
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