Conversando com seus amores que se foram
Eis a
Miragem
Mensagem
A quem ficou
Qual saudade
Arrematou
O amor
Maior
O
Ar
O sal
A temperar
Esta vida, grande mar
Colorindo-o com outras vidas.
Você nem sabe que está interagindo
Com àquele o qual tanto ama pelo amor
De velha chama e que se chama amor-paixão.
Visão tisnada, desorientada; que vai aprendendo.
Eis a inconsciência se percebendo daquela presença
Qual se apresentava com plena e constante ausência.
Interprete por alimento, alma do pensamento, criação
Do seu coração e, ou de mente demente em evolução.
E nesta amorável e volátil imaginação que acalenta
A sua mais imperiosa e necessária emoção.
Verdade despercebida de sua lida.
Incontrolável, muito atrevida.
Porém, é a panacéia do além
Enviada pela pessoa amada.
Feitio de poesia energizada.
O remédio que lhe convém
A expurgar o doentio tédio.
Seu pai, seu irmão, sua paixão
Querida mãe, aquela amiga rapariga,
Eis o cogumelo distorcido desta aparição.
No seu sonhar instala o consolo do seu pensar,
E a sua fala revela com singela valorização da sala
Deste lar qual acaba de criar para de vez por outra
Nele morar. Como se fora o próprio descanso-descansar.
Zele com desvelo para que o seu sonho não vire pesadelo,
Porém, verdadeiro amor risonho ao desenrolar deste novelo.
Tudo não passa de infinito sonho, porém, como é bom sonhar!
Sonhe, porque “sonhar é viver”.
Luz & Vida