Ao sol

Não te impressiones

Com meu corpo ao sol

Inerte sobre a areia

Como carcaça

De um ser

Que um dia foi vida

Pois este corpo foi só teu

Enquanto viveu

E hoje, é passado

Abandonado aos abutres

Do tempo, que sobrevoam

Amores que não sobrevivem

Não te impressiones

Com o que vês

Você se foi

A vida se foi

A terra

Soterra o que sobrar

Dos amores.

Luis Roggia
Enviado por Luis Roggia em 23/05/2011
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