OLHARES DE OLHOS QUE SE OLHAM
OLHARES DE OLHOS QUE SE OLHAM
Tens olhos abertos...
Estão à procura de outro olhar por perto,
São olhos de olhar muito esperto,
De quem ama amor secreto.
Tens olhos vivos...
Por vezes de aparência triste,
Numa busca do outro insiste,
Por carência solitária não desiste.
Tens olhos indagadores...
Abrasadores...
Conquistadores...
Com ar de supremacia... Olhos avassaladores.
Tens olhos cabisbaixos...
Entre tantos olhares se sobressaem,
Nenhum outro existe igual,
Ditas com ele o inimaginável.
Tens olhos impulsivos de mistura angelical...
Tens olhos de olhar que te torna desejável...
Tens olhos de olhar que rejeita e maltrata...
Tens olhos de olhar, ao que não queres te fazes ingrata.
Percebes? Existem olhos que te olham...
Olham para teus olhos como sedentos no deserto...
Olham para teus olhos como de prazer ao gosto de mel...
Olham para os teus olhos com amor contido pelo céu.
Quem sabe... Serão olhos que te querem?
Olhando com desejos infindáveis?
Olhando tua carência interminável?
Olhando teus olhos... Vendo o teu receio ao pecado?
Conclui-se: Olhares de triste verdade!
Olhares que se cruzam, mas de perto não se batem!
Olhares que se observam, mas não se permitem tocarem!
Olhares... Revelam-se ao amor, mas sem se apaixonarem!
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