OS SONETOS QUE EU FIZ PARA VOCÊ
Guardo no peito os cacos de um coração
Que espatifou-se com tanto desamor
Em noites de solidão
Meus anseios morrem cansados e sedentos de amor
Misturo delírios, desatino e emoção.
Sangro até meu sangue perder a cor
Exaurido deixo gotas cristalinas molharem o chão
A minh’alma abandona o meu corpo partida de dor.
Dolências infindas me acometem quando me deito
Deixo tão somente que prantos ensopem o travesseiro em meu leito
E por mais que me seja a dor intensa
O meu ser desejoso pensa...
Em ti trazendo nas mãos cravos rubros
Disfarçando-me com a própria tristeza que me cubro.
Escritor e Mestre Jailson Santos