CRIME

Ó coração não sentes que o medo suprime

O desejo rubro que nasce em meu peito

Deliro interiormente suspirando por uma musa sublime

Que num destes dias adormeceu em meu leito

E ainda que eu use todas as palavras de amor e rime

De forma perfeita; não consigo ficar satisfeito.

Pois estou sendo acusado de um crime...

Crime de amor...amor perfeito.

Eu quis evadir-me tentei fugi

Mas fui pego sem álibi

Dei urros, dei gritos.

E ainda respondo em liberdade por este delito

O qual o meu próprio coração vive me acusar

De um crime de amor... do delito de amar...

Escritor e Mestre Jailson Santos

Jailson Santos
Enviado por Jailson Santos em 23/11/2006
Código do texto: T298793
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