VESTIDO DE AMOR E POESIA
Como esquecer que
tenho duas riquezas:
o amor e a poesia
intimamente;
vivo a suspirar
os teores e sabores
na imposição
são dois púlpitos
e no ardor
insígnias ávidas
que dilaceram a alma
:
no templo;
a lira
o sino
a cantoria
são orbes que talham a montanha
o sol transpira melodia
e as gotas da alegria
esgarçam a voz
dos largos oceanos
:
no coração;
imensos vagões
sustentam a mim
a avidez das pedras
os pulsos
lavram, aplainam
agenciam as arestas
sem fraturas e negações
:
se o vento
arranca o meu roseiral
não me importo
logo retornarei
com a primavera
inteira e imortal
Edição de imagens:
ShirleyS
Texto: Vestido de amor e poesia
Como esquecer que
tenho duas riquezas:
o amor e a poesia
intimamente;
vivo a suspirar
os teores e sabores
na imposição
são dois púlpitos
e no ardor
insígnias ávidas
que dilaceram a alma
:
no templo;
a lira
o sino
a cantoria
são orbes que talham a montanha
o sol transpira melodia
e as gotas da alegria
esgarçam a voz
dos largos oceanos
:
no coração;
imensos vagões
sustentam a mim
a avidez das pedras
os pulsos
lavram, aplainam
agenciam as arestas
sem fraturas e negações
:
se o vento
arranca o meu roseiral
não me importo
logo retornarei
com a primavera
inteira e imortal
Edição de imagens:
ShirleyS
Texto: Vestido de amor e poesia