NA DOR DA FRIA E CINZA MANHÃ
Na Dor da Fria e Cinza Manhã
Tudo amanheceu assim
Cinza e opaco
A madrugada anunciava o fim
Da ternura do seu abraço
Lábios em movimentos
Não emitiam sons
Refletia o espelho sua bela imagem
Na metáfora impiedosa do adeus
Despida estava e se vestiu
Escondeu todas as curvas e sentimentos
Não mais anunciava o amor
Rabiscou um sonho num papel
Adiantou o relógio como se pudesse
Controlar a vida ou algo que jamais
Viveria num sentimento a dois
Afagou de longe o perfume dos cabelos
Soltou-os ao vento
Jogou um beijo e despediu-se
E nem olhou pra trás.
By Everson Russo
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