NA DOR DA FRIA E CINZA MANHÃ

Na Dor da Fria e Cinza Manhã

Tudo amanheceu assim

Cinza e opaco

A madrugada anunciava o fim

Da ternura do seu abraço

Lábios em movimentos

Não emitiam sons

Refletia o espelho sua bela imagem

Na metáfora impiedosa do adeus

Despida estava e se vestiu

Escondeu todas as curvas e sentimentos

Não mais anunciava o amor

Rabiscou um sonho num papel

Adiantou o relógio como se pudesse

Controlar a vida ou algo que jamais

Viveria num sentimento a dois

Afagou de longe o perfume dos cabelos

Soltou-os ao vento

Jogou um beijo e despediu-se

E nem olhou pra trás.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 23/05/2011
Código do texto: T2987121
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