O novo do velho
Escrevo pelos corredores
E percorro
Pelos quatro cantos
A tua geografia
Sinto que o vazio
Agora preenche
E que o passar do tempo
[Transforma
Os dias frios
Um novo poema
De um velho poeta
Que ainda não cansou de morrer
[Sozinho
Penetram na carne cansada
Cicatrizam o papel
Na mesa da sala