TEIMÂNCIA
Buscando em águas de tom escuro,
Cigana sábia das folhas de chá,
Passado, presente e futuro,
Mostrando a quem devo amar.
Borradas figuras em alinhamento,
Formadas pelo resto não bebido,
Passavam diversos pensamentos,
Que antes pareciam esquecidos.
Entre acertos e contrários ditos,
Esperando a resposta da teimância,
Meu medo naquele lábio lido,
Despertava doce esperança.
Quem seria indicada em planta,
Que repousaria nos pós-brotos,
No raso fundo da xícara branca,
Sem dúvida teria o teu rosto.