Pra se viver há de ser artista

O

Envilecer é

Embebedar-se

Da velhaca arte

Da devida vida

Engarrafada

E indeferida.

Eis curso da sorte.

No gargalo da morte

Sortido-sortilégio deste

Antiquado sacrilégio, e mal

Resolvido. Quem sabe o que é

A vida sem norte elevada à morte?

Feridas desses homens, cheio de fé;

Pregando o amor, mas fazendo terror

O nome de Deus-Jeová, ou do velho Alá

Guerra Santa Criminosa, promoção-Javé.

Será do maldoso homem daqui ou; de lá?

Eis o prazer da ilusão criada pelo coração

De jovem-ancião bela cerda-lerda-criação

É frígida sem emoção nesta vida inserida.

Desta terra-mãe somos todos paridos,

Portanto, haja um santo de encanto

Nela, há muito tempo já imiscuído

Vinho deste inebriante cântaro

No sangue salvador o Senhor

Embriago-me num estalo

Referto do mais puro

E decantado amor.

Luz & Vida

jbcampos
Enviado por jbcampos em 22/05/2011
Código do texto: T2985866
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