Pra se viver há de ser artista
O
Envilecer é
Embebedar-se
Da velhaca arte
Da devida vida
Engarrafada
E indeferida.
Eis curso da sorte.
No gargalo da morte
Sortido-sortilégio deste
Antiquado sacrilégio, e mal
Resolvido. Quem sabe o que é
A vida sem norte elevada à morte?
Feridas desses homens, cheio de fé;
Pregando o amor, mas fazendo terror
O nome de Deus-Jeová, ou do velho Alá
Guerra Santa Criminosa, promoção-Javé.
Será do maldoso homem daqui ou; de lá?
Eis o prazer da ilusão criada pelo coração
De jovem-ancião bela cerda-lerda-criação
É frígida sem emoção nesta vida inserida.
Desta terra-mãe somos todos paridos,
Portanto, haja um santo de encanto
Nela, há muito tempo já imiscuído
Vinho deste inebriante cântaro
No sangue salvador o Senhor
Embriago-me num estalo
Referto do mais puro
E decantado amor.
Luz & Vida