UM POETA EM EXTASE
E o poeta viaja na tarde de outono,
O asfalto guiando seus olhos atentos,
As serras ao longe, os campos ao redor,
E a estrada se alongando além da vista.
O sol vai descendo, descendo, quase caindo,
O horizonte o espera para escondê-lo do poeta,
Enquanto as nuvens formam desenhos imaginários,
Avermelhadas em tons que encantam o poeta.
E assim o sol vai se deitando, por detrás das serras,
Os campos vão se protegendo na penumbra crescente,
E o céu vai ficando pintado de vermelhidão diversa,
Enquanto o poeta envolto em seus deslumbres,
Assiste a noite se fazendo, como a compor um poema.
Faróis acesos, asfalto delineando o caminho,
E o poeta se perde absolto pela poesia ainda viva,
Da noite vestindo o dia com um manto de mistério.
A poesia recomeça e o poeta a escreve em fascínio,
Quando a lua surge, rasgando a noite ainda menina,
Nascendo do ventre dos campos, prateando a noite,
Derramando luz morna e cândida no mundo do poeta.
E a lua vai subindo, fazendo a noite sonolenta,
Bordando sombras nas veredas do mundo do poeta,
Que derrama emoções em lágrimas que escorrem,
Pelo semblante do homem que vive o sol e a lua,
Num mesmo tempo de regalo, poesia e torpor.
E o poeta viaja na tarde de outono,
O asfalto guiando seus olhos atentos,
As serras ao longe, os campos ao redor,
E a estrada se alongando além da vista.
O sol vai descendo, descendo, quase caindo,
O horizonte o espera para escondê-lo do poeta,
Enquanto as nuvens formam desenhos imaginários,
Avermelhadas em tons que encantam o poeta.
E assim o sol vai se deitando, por detrás das serras,
Os campos vão se protegendo na penumbra crescente,
E o céu vai ficando pintado de vermelhidão diversa,
Enquanto o poeta envolto em seus deslumbres,
Assiste a noite se fazendo, como a compor um poema.
Faróis acesos, asfalto delineando o caminho,
E o poeta se perde absolto pela poesia ainda viva,
Da noite vestindo o dia com um manto de mistério.
A poesia recomeça e o poeta a escreve em fascínio,
Quando a lua surge, rasgando a noite ainda menina,
Nascendo do ventre dos campos, prateando a noite,
Derramando luz morna e cândida no mundo do poeta.
E a lua vai subindo, fazendo a noite sonolenta,
Bordando sombras nas veredas do mundo do poeta,
Que derrama emoções em lágrimas que escorrem,
Pelo semblante do homem que vive o sol e a lua,
Num mesmo tempo de regalo, poesia e torpor.