Você e o seu filho em dicotomia
Eis o fruto do seu juízo
a macular o seu belo paraíso.
Assim, às vezes é a vida da qual
quem mais você ama, mais reclama
seus direitos tortos com seu jeito
morto. Que direito pode ter.
Esse sujeito desajeitado
Malfazejo e safado ser.
Mas sendo o seu filho
Mesmo fora do trilho
É um pobre coitado.
É o seu bem-querer.
Esse amor é cego
de ignorante ego.
É martelar um torto
prego enferrujado e solto.
Seu dedo de sangue envolto.
Carregue a sua cruz, você a merece.
Enquanto, o seu amor enternece a sua prece.
Luz & Vida
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