ALUCINAÇÃO
Já não sei mais o que sinto,
onde estou, o que faço,o que penso
de tanto entorpecido que estou.
Caminho por ruas
solitárias assim como eu,
comigo apenas a luz do luar
assim mesmo,quando não existem
nuvens pelo céu.
Por onde passo não encontro
ninguém, creio que só eu
sofro do mal de amor,
e o que dele advém,
os certeiros efeitos da solidão.
Está difícil sobreviver assim,
não há solução para
dissipar as visões dos tormentos
que desabam sobre mim.
Não existe qualquer
indicação que faça encontrar
um novo dia,
perdura a noite, persevera
a agonia da consternação, e
os alaridos do meu coração.