DELÍRIOS

Coisa esplendorosa que desata em mares com a força das tormentas

É essa que te dou quando me fomentas, é tudo que obtenho em teu calor

Remete ao fulgor das ventanias e à estirpe das imorredoras lendas

Em todos os nossos vértices e fendas, numa invasão impetuosa de ardor!

Coisa magnífica e dignificadora dos atos mais insolentes

Desde as gradações incipientes até seu apogeu que a tudo prenuncia

É qual frescor dos ares que anuncia com magia a presença das torrentes

E as suas águas inconsequentes que a tudo varre em demasia!

Coisa provocante, forte demais para ser detida

Transforma tua alma inibida em fonte de indomada incandescência

Ao meu corpo presta reverência, propondo-lhe embriaguês bandida

Sem previsão de despedida, sem prejuízo à pecaminosa inocência!

Coisa inflamável, inadiável e delirante

É ser amado e amante, é ser caçado no auge de meu ego predador

Nada melhor que ser guiado pelo esplendor desse horizonte

Que é ver o brilho apaixonado de tua fronte no palco do nosso amor!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 20/05/2011
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