MINHA PUPILA
Vem agora minha pupila
Aporta em mim o teu amor
Toma um trago de tequila
Me envilece com o ardor
Do teu corpo a sugar-me
No afã desse torpor.
Sente agora minha pupila
Que eu estou a viajar
No teu corpo-terra, argila
Sem jamais querer deixar
De possuir-te ao possuir-me
No meu devir, no meu estar.
Vem! não foge minha pupila
Pois estou a decantar
A tua pureza de menina
A tua beleza singular
O teu amor agora meu
Minha razão, meu caminhar.
Autor: Edson Barreto Lima