Derrepente
Derrepente uma atroz tempestade
Com a face rosada e na boca mel
Se fez bonança na minha cidade
Pensei que maldade
Esta calamidade vinda do ceu
Derrepente não pensei
Derrepente jurou o amor paz
Fez de minha mente boa
Esta que era tão falaz
Sem pensar no que mais
Me joguei de uma proa
Derrepente senti
Derrepente fui moleque travesso
Mesmo sem guerra queria caça
Por ser criança me virei do avesso
Fui perdendo a lança a não conheço
Então chorei o precipicio de um taça
Derrepente sou eu
Derrepente me abalou
A inundação secou
Derrepente não feneci
Derrepente amor
Seja levado louvor
Derrepente te conheci