Concepção
Não te faço uma canção porque não sei cantar.
Só sei falar e te amar da cabeça aos pés.
Escrevo-te uma poesia que não traz o som da voz
O que seria de nós se nada dissesse um olhar?
O que seria de nós se cada coisa estivesse em seu lugar?
Ociosos estariam os homens e não precisaríamos lutar pela vida
O tilintar dessa canção sussurra aos meus ouvidos
Como quem deseja um verso recitar
Mas essa canção é tão antiga, tão antiga
Que vive a repetir: só quero amar, só quero amar.
Diluem-se no vento o pensamento, o desassossego
A desilusão, as amarguras e a tentação da carne
Que é fraca, muito fraca meu Deus. Aglomera-se
O amor, a paz com seu olhar apaixonado,
E vem na calada da noite com seu açoite me visitar.
Abre-se um leque para vida um olhar perdido na multidão
Com sua doce magia esperando que o dia
Seja feito de emoção, esta é que é a diferença
Entre saber cantar e fazer pra ti uma canção.
Não te faço uma canção porque não sei cantar.
Só sei falar e te amar da cabeça aos pés.
Escrevo-te uma poesia que não traz o som da voz
O que seria de nós se nada dissesse um olhar?
O que seria de nós se cada coisa estivesse em seu lugar?
Ociosos estariam os homens e não precisaríamos lutar pela vida
O tilintar dessa canção sussurra aos meus ouvidos
Como quem deseja um verso recitar
Mas essa canção é tão antiga, tão antiga
Que vive a repetir: só quero amar, só quero amar.
Diluem-se no vento o pensamento, o desassossego
A desilusão, as amarguras e a tentação da carne
Que é fraca, muito fraca meu Deus. Aglomera-se
O amor, a paz com seu olhar apaixonado,
E vem na calada da noite com seu açoite me visitar.
Abre-se um leque para vida um olhar perdido na multidão
Com sua doce magia esperando que o dia
Seja feito de emoção, esta é que é a diferença
Entre saber cantar e fazer pra ti uma canção.