Rendida

Escuta, de toda a minha essência:

Desculpa se eu sou assim

Fácil, à toa, tão lasciva, quase vulgar

Nem te concedo a deixa da conquista

Mas não sou eu, é a puta dentro de mim.

Sim, uma meretriz gritante

Uma biscate palpável à qualquer gesto

Uma prostituta barata e banal

E eu não omito, manifesto!

Porque sou vítima dela,

Cárcere de tal ser despudorado

Não há santidade, apenas instinto

Atiçar a libido alheio é o meu agrado.

Não tenho culpa se na vida passada

Nasci feito desfrutável

Se me quer, aceita a puta junto

Que ela se tornará amável.

Louie Darlene
Enviado por Louie Darlene em 18/05/2011
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