Amar eterno da carcaça!
Das asas negras da morte
Eu fugi !
Talvez azar ou por sorte
Renasci !
As minhas eternas verdades
Já não mais !
Todas as minhas vaidades
Irreais !
Quando relembro o passado
Não entendo !
Todos meus sonhos dourados
Tão vazios !
Quando me olho no espelho
Calafrios !
Apenas tua lembrança
Acalento !
A fomentar esperança
Meu sustento !
Vou continuar meu caminho
Arrastando !
Mas minha pobre carcaça
Continuará eternamente, te amando. . .
Alexandre