A paz quem constrói é a gente!
Há uma fome louca
Que não me cala a boca
Que me dói por dentro
Que me desmancha em lamento
É a carência de paz
É a falta de respeito
Que me torna capaz
De chorar e gritar desse jeito
Sem entender as razões
Que levam tantos à violência
Com atos criminosos, de demência
Destruição de vidas,
Marcas de profundas feridas
São tantos cúmplices, acostumados
Que me espantam tais atos
Denunciar é necessário e urgente
Procurar instituição confiável, decente
Não deixar sofrer ou perder a vida o inocente
A paz quem constrói é a gente!