PERNAMBUCANA MENINA
01.08.1993.
A abstração de tua imagem
A bulir nesse meu entardecer
Contradiz meu entardecer e
Me extirpa toda fiúza
A moléstia que me agrava
É a seca nordestina
Pernambucana menina
Ontem mesmo eu sonhava
Silenciar como tal amargura?
Ela é cúpida e notoriamente
Estúpida,” adolescentemente” tardia e
Grande tua usura
Meu faculte ao menos teu azedume
Mesmo acre, preciso de teu mel
Que nossa distância é o mais cruel
Desdito negrume