INVENTORES DE NOSSA TORTURA
17.04.1994.
Quanto mais se ama, mais se detêm
Quanto mais se clama, mais se tem
Fragmentos de um cárdio que sangra
Mutilado por uma outra vida
Não quando somos o escrutínio e as cédulas ao mesmo tempo
Somos maus
Queremos que os outros nos amem
Queremos então que sofram
Um emaranhado de complicações
Não existiam e inventamos
Somos os inventores do amor e
De nosso próprio aparelho de tortura!