Visita da sorte

Pela leveza de um assopro, ouço

Ela que chega trajada de azul e branco,

A sorte, ao meu ouvido a sussurrar:

“_Uma sublime obra prima, a ti venho ofertar”

Ouço atentamente, escudo já não uso, refúgio não procuro,

Como outrora fizera por medo

Aceito-te, oh arte celestial com ensejo

Como presente desta, que poucos podem desfrutar

“_Sorte, o que reservaste pra mim?”

Diga-me! Imploro. Desconfio.

Por vê-la na ânsia inquieto-me

Pois o zunido de suas asas não posso escutar

Agradecer-te pra sempre vou, sorte

Pelo feliz dia em que vieste me visitar

Pra me oferecer como dom maior

O de um anjo poder amar

Prof Cristiano Cruz
Enviado por Prof Cristiano Cruz em 17/05/2011
Reeditado em 10/02/2024
Código do texto: T2975631
Classificação de conteúdo: seguro